
Quando alguém diz “fiz Marketing Digital” mas, na prática, está vendendo promessas de riqueza rápida, fatura garantida ou fórmulas milagrosas, é preciso abrir o olho. O verdadeiro marketing digital não se resume a “post bonito + prometer 7 dígitos em 30 dias”. Ele exige estratégia, valor, entrega e ética. Do contrário, você está diante de algo que pode estar sendo vendido como marketing — mas que, de fato, é manipulação, aproveitamento ou até fraude.
No Brasil, o cenário de fraudes digitais já atinge níveis alarmantes: segundo estudo da Serasa Experian, em fevereiro de 2025 o Brasil registrou 1.119.316 tentativas de fraude evitadas — uma alta de 37,4% em relação ao mesmo período de 2024. Serasa Experian Outro levantamento mostra que 63% dos consumidores brasileiros já foram vítimas de alguma fraude relacionada a pagamentos ou ofertas online. Meio e Mensagem Esses números não são meros detalhes — são sinais de que o “digital” virou terreno fértil para promessas vazias, anúncios enganosos e estratégias que mascaram o que vendem.
Então, o que não é marketing digital?
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Não é simplesmente postar muitos vídeos ou fotos e achar que “vai dar certo”.
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Não é convencer alguém a comprar algo de que não precisa ou que não entregue valor real.
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Não é usar linguagem de “enriquecimento rápido”, “fórmula mágica”, ou “sistema fechado” para pressionar a pessoa a agir por medo ou urgência fabricada.
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Não é ocultar que aquilo é publicidade ou manipulação de gatilhos psicológicos para mover pessoas ao invés de ajudá-las.
E o que, então, é marketing digital de verdade?
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É entender quem é o seu público-alvo, quais são suas dores, seus objetivos e como sua solução faz sentido para ele.
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É entregar conteúdo que gere valor antes da venda — educar, esclarecer, apoiar.
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É construir confiança, relacionamento e reputação.
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É usar dados, teste, mensuração, aperfeiçoamento — não só o “post viral” azarado.
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É ética — transparência sobre o que se está vendendo, o que se pode entregar, os riscos, os resultados reais.
Infelizmente, esses maus usos da expressão “marketing digital” corrompem o trabalho dos profissionais que fazem tudo certo. Eles criam descrédito, confundem quem está começando e, muitas vezes, acabam causando prejuízos. O resultado? Pessoas que deveriam aproveitar o poder do marketing digital — para crescer negócio, impacto ou marca pessoal — ficam travadas, desconfiadas ou entram no caminho errado.
Se você está lendo isso, quero que saiba: o marketing digital pode (e deve) fazer a diferença — desde que seja bem feito. E se você sente que está vendo promessas demais, pouco conteúdo de verdade, custa a ver resultado, ou que te pedem para “investir muito agora para ganhar depois” sem clareza — cuidado.
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Lembre-se: marketing digital não é truque, não é enganação — é instrumento de transformação. Use com sabedoria.